sexta-feira, 1 de agosto de 2014

MAIS UM MOTIM NA CADEIA PÚBLICA DE TAUÁ


Foto:FTA

Mais um principio de rebelião foi registrado na tarde/noite dessa quinta-feira,31,na cadeia pública de Tauá.Desde o inicio da semana que foi grande a movimentação em torno do presidio,chamando à atenção da população.Tudo começou na segunda-feira,quando o detento Antonio Francisco Valério,conhecido como Tonhão,foi agredido por outros presidiários.Ele está preso na lei Maria da Penha,mas os companheiros de cela foram informados que seria por estupro,o que motivou as agressões.Algumas providências foram tomadas pelo agente prisional de plantão,como punição para os presos,gerando o primeiro motim,ocorrido na terça-feira.Naquela oportunidade,colchões foram queimados,outros objetos danificados e foi preciso a intervenção da Policia Militar,Pró-Cidadania e Agentes,para que a situação fosse contornada.Os presos apresentaram uma série de reivindicações que foram encaminhadas para a justiça.

A situação parecia normal até que na quarta-feira,mais um preso foi agrededido.Francisco das Chagas Teixeira,que era responsável pra fazer a comida do presidio,foi espancado por outros detentos.O motivo seria a péssima qualidade da alimentação servida.Por conta disso,nessa quinta-feira,31,foi realizada uma vistoria na cadeia pública,com a presença do Cotar,Comando Tático Rural,Pró-Cidadania e FTA,Força Tática de Apoio.Nas celas foram encontrados vários objetos,como aparelhos celulares,armas artesanais,droga e até um aparelho de solda.

Após essa vistoria,mais um motim foi iniciado pelos presos,que quebraram 05 cadeados de celas,queimaram colchões,danificaram objetos e promoveram desordens.Corpo de Bombeiros foi acionado conseguindo debelar as chamas e os agentes e policiais mobilizados mais uma vez.O delegado Dr. Gregório assumiu a negociação com os presos,terminando com sucesso.Ele ficou de levar todas as reivindicações diretamente ao Ministério Público e ao poder judiciário.05 presos foram conduzidos a Delegacia para um procedimento,TCO,por conta dos fatos registrados.Os presos pedem melhor atendimento a eles e aos familiares,por parte de alguns agentes e melhorias na comida e em parte da estrutura da cadeia pública.Atualmente a cadeia pública de Tauá tem 68 presos no regime fechado e mais 18 no regime semiaberto.

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